Empresas, CIPA, SIPAT

Os efeitos nocivos da dependência química, evidentemente, também são sentidos no ambiente de trabalho. 

Cada vez mais, empresas comprometidas com uma administração moderna, pautam suas iniciativas baseadas em uma postura ética de responsabilidade social. A orientação da ONU nesse sentido é bastante esclarecedora: empresas devem "privilegiar ações de caráter preventivo e educativo na elaboração de programas de saúde para o trabalhador, considerando a prevenção do uso indevido de drogas no ambiente do trabalho como direito do empregado e obrigação do empregador"¹.

Se há alguns anos vivíamos em um cenário extremamente rígido, onde o funcionário dependente químico era estigmatizado e por vezes sumariamente demitido, hoje vemos empresas tomando a iniciativa de apoiar aqueles que precisam de ajuda em relação ao abuso ou dependência de álcool e drogas. Fica cada vez mais evidente, que é mais vantajoso promover a recuperação de um bom funcionário dependente químico, do que simplesmente demiti-lo, para contratar a capacitar um novo empregado: é um processo menos oneroso e que demonstra o envolvimento da organização com a qualidade de vida dos seus funcionários.

Alguns indicadores nos ajudam a entender o tamanho do desafio.
Estudo da FIESP² aponta que de 10% a 15% dos trabalhadores brasileiros apresentam dependência ou problemas de abuso de álcool, o que representa:

- três vezes mais licenças médicas do as concedidas para outras doenças;
- cinco vezes mais chances de ocorrerem acidentes de trabalho;
- 50% do total de absenteísmo e licenças médicas;utilização de oito vezes mais diárias hospitalares;
- utilização, por parte da família, de três vezes mais assistência médica e social das empresas.


Para cada dólar investido pelas empresas em tratamento de dependentes químicos, há uma recuperação de U$3 (cálculos do BID - Banco Interamericano do Desenvolvimento.

Absenteísmo, diminuição da produtividade, aumento da vulnerabilidade da empresa, acidentes de trabalho, custos com indenizações, atrasos, ausências durante a jornada de trabalho, aumento do estresse no ambiente corporativo, são alguns dos malefícios provocados pela dependência química nas empresas.

A Proativo Consultoria propõe uma abordagem ética e criteriosa, de prevenção e acompanhamento do uso indevido de substâncias psicoativas no ambiente de trabalho.

Programa de Atenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas na Empresa


- mapeamento da dinâmica da empresa e avaliação dos fatores de risco.
- treinamento qualificado para lideranças, supervisores e RH, abordando as características da dependência química, possibilitando um maior entendimento do problema;
- palestras sócio-educativas de orientação aos funcionários, com o objetivo de sensibilizar, informar e atrair a adesão voluntária ao Programa;
- palestras sócio-educativas de orientação dirigidas aos familiares dos funcionários;
- promoção de campanhas internas de prevenção e conscientização, através da comunicação interna da empresa;
- capacitação de gestores que atuem como multiplicadores de atenção ao uso indevido de álcool e outras drogas.


Estabelecer um Programa de Atenção ao Uso de Álcool e Outras Drogas na Empresa, compreender o fenômeno da dependência química e seus efeitos negativos sobre a produtividade e a qualidade de vida dos funcionários, adotando uma postura consciente, em sintonia com um mercado que privilegia excelência e responsabilidade social.


Consulte a Proativo.

Marco Scabello 
proativoconsultoria@gmail.com

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¹ Decreto 4.343 de 26 de agosto de 2002, na “Declaração Conjunta dos Chefes de Estado” da Sessão Especial da Assembléia Geral das Nações Unidas.
² Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, FIESP (Vaismann, 1995)